11 abril 2012

A Escola















Há quem critique, há quem apoie...


Colocar ou não um bebê na escolinha?


Bem, aqui em casa decidimos colocar o José na escolinha ainda aos 10meses. Por uma questão de segurança, já que ele se pendurava em tudo, e eu sozinha não conseguia manter vigilância total, e ainda conciliar trabalho e  afazeres domésticos.


Ai vamos a busca pela escola. Digo escola, porque foi exatamente o que buscamos. Não queríamos um local onde ele apenas ficasse durante o dia, mas um ambiente com proposta pedagógica, atividades, estímulos e acima de tudo, um lugar que o José aprovasse de cara.


Visitamos muitas escolas, encontramos de tudo, depósitos de bebês com placa de escola, faculdade maternal com nome de berçário... muitas eram as possibilidades, os valores e as abordagens do que seria necessário e adequado a um bebê de 10 meses.


Então visitamos uma escola diferente..., lá as crianças choravam e faziam bagunça durante nossa visita, o José foi logo se esparramando na brinquedoteca, as tias pareciam crianças esparramadas no chão brincando no meio delas, tudo no ambiente era lúdico e seguro. Os uniformes coloridos, as salas pequenas e confortáveis, todo o prédio nos fazia sentir em casa.


E pra arrematar a diretora da escola nos fala sobre sua proposta pedagógica: CONSTRUTIVISMO, mas que bicho é esse??? Antes de ter filho, pedagogia era algo tão simplista pra mim. Depois de me esclarecer sobre esse sistema pedagógico ela encerra afirmando que seu cartão de visitas seria meu filho, ele me faria saber se eu deveria ou não levá-lo para aquele ambiente no dia a dia.


Ok, depois de toda essa recepção, e minuciosa análise nossa sobre o que não foi visto ou dito na visita, fechamos.


Desde então, passaram-se 9 meses, e neste meio tempo muitas coisas se somaram a rotina escolar do José. Uniforme, material, apostilas, pertences pessoais, novas brincadeiras, convívio com outras crianças, e um mundo todo por explorar


Neste período o José começou a andar, e a tagarelar suas primeiras palavras. Na escola encontrei suporte para suas mudanças e descobertas. O acompanhamento de uma pedagoga apaixonada por sua profissão, me socorreram quando eu simplesmente não sabia o que fazer, o carinho do José pela tia do lanche, e pela sua favorita, a que desenha reloginhos no seu braço, me garantem diariamente que ele está em boas mãos.


Mãos que o repreenderam quando ele entrou na fase do "é meu", e começou a disputar as coisas com amiguinhos, mãos que o seguraram com febre até o colo da mamãe chegar, mãos que fizeram o palhacinho mais lindo do mundo me esperar no dia do circo, mãos que o ensinaram a dormir sozinho, mãos que estão lá quando eu não estou.


Esta foi a escola que escolhi pro José, uma escola que ande de mãos dadas comigo.

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